Uma cerimónia presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, marca este sábao a ordenação do padre e poeta Tolentino de Mendonça a arcebispo.
A ordenação episcopal acontece esta tarde e na celebração Tolentino de Mendonça tem como bispos co-ordenantes o cardeal António Marto, bispo de Leiria-Fátima, e Teodoro de Faria, bispo emérito do Funchal.
É elevado a arcebispo, recebendo simbolicamente a antiga sede episcopal de Suava, no norte de África.
Padre e poeta, mas também ensaísta e professor, Tolentino de Mendonça, nascido na Madeira em 1965, dirige a partir de setembro a biblioteca do Vaticano, nomeado para o cargo pelo papa Francisco. Será, oficialmente, arquivista do Arquivo Secreto do Vaticano e bibliotecário da Biblioteca Apostólica, passando a tutelar a mais antiga biblioteca do mundo.
Formado em teologia bíblica, Tolentino de Mendonça tornou-se padre aos 24 anos, quando editou também o seu primeiro livro de poesia.
É autor de dezenas de publicações, especialmente de poesia, mas também de ensaios e textos pastorais, e foi galardoado em 2001 com a ordem do Infante D. Henrique, e em 2015 com a Ordem de Sant´Iago de Espada.
Doutor em Teologia Bíblica, antigo vice-reitor da Universidade Católica e diretor da respetiva Faculdade de Teologia, consultor do Conselho Pontifício da Cultura, reitor do Pontifício Colégio Português em Roma, diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura da Igreja Católica em Portugal, será arcebispo a partir de agora e arquivista e bibliotecário a partir de setembro.