Sobe para 64 o número de vítimas do sismo no Japão. O número acaba de ser atualizado pelas autoridades do país.
O oeste do Japão sofreu esta quarta-feira uma nova réplica de magnitude 5,5 na escala aberta de Richter. O novo tremor ocorreu por volta das 2h12 em Lisboa a uma profundidade de 10 quilómetros, com epicentro na península de Noto, na província de Ishikawa, tal como o sismo de segunda-feira, segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês), que não emitiu um alerta de tsunami.
O número de mortos do terramoto que atingiu o Japão na segunda-feira foi atualizado, na última madrugada em Portugal, pelas autoridades locais. O último balanço apontava para 48 vítimas mortais.
Um funcionário da prefeitura de Ishikawa, que não se quis identificar, falou à agência France-Presse (AFP) em "62 mortos" e disse que mais de 300 pessoas ficaram feridas, 20 das quais com gravidade.
O sismo de segunda-feira, de magnitude de 7,6 na escala aberta de Richter e com epicentro na península de Noto, levou as autoridades a ativar o alerta de tsunami, em vigor durante 18 horas, ao longo da costa ocidental das ilhas de Honshu e Hokkaido e do norte da ilha de Kyushu.
Os vários sismos que abalaram o centro do Japão desde segunda-feira causaram "numerosas vítimas" e danos materiais significativos, incluindo edifícios desmoronados e incêndios, afirmou o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.
O governo português expressou na terça-feira "a mais sincera solidariedade" ao Japão, pelas vítimas do terramoto e da colisão entre dois aviões, na terça-feira, no aeroporto de Tóquio, de acordo com uma nota divulgada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros.Todos os passageiros e tripulantes do Airbus foram retirados em segurança da aeronave em chamas numa das pistas do aeroporto.