A oito dias do pontapé de saída do Campeonato Mundial de Futebol, a disputar no Catar, rebentou em Portugal a grande bomba da semana, a qual vai ter repercussões durante muito tempo e, sobretudo, à medida a que venham a ser conhecidos novos dados em relação da posição assumida por Cristiano Ronaldo relativamente ao Manchester United, clube com o qual o jogador português vai seguramente cortar o vínculo que mantém há pouco mais de uma temporada.
Mantendo por Cristiano Ronaldo a admiração e a gratidão de sempre, parece-nos no entanto oportuno afirmar que este ciclone que varreu o futebol mundial chega até nós num tempo pouco recomendável.
Estamos a dias de ficar envolvidos na mais importante competição internacional, e tudo aquilo que é já do conhecimento público poderá acarretar incómodo para a nossa seleção e, inclusive, causar alguma perturbação no seio dos convocados por Fernando Santos, tudo dependendo da forma como o assunto vier a ser tratado pelo coletivo.
Independentemente de tudo quanto estará ainda para acontecer, há que creditar fortes razões ao nosso CR7. Trata-se, apenas e só, do expoente maior de sempre do futebol nacional, mal tratado pelo clube inglês e seu treinador, aos quais CR7 não pouco acusações, que certamente vai esclarecer melhor.
O Mundial que se aproxima também é, por tudo isto, importante para o atleta madeirense:
o seu rendimento na seleção será sempre analisado até ao mais ínfimo pormenor, e não faltarão acusações caso as coisas não lhe corram de feição.
Tanto quanto é possível perceber, haverá até colegas de seleção que não tributarão a Ronaldo as razões que o próprio afirma assistirem-lhe.
Um facto parece evidente: por esta altura, com o Mundial à porta, talvez CR7 devesse ter escolhido outro tempo, para esgrimir as suas razões.