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O Brasil registou mais 66.017 novos casos de Covid-19 e aproximou-se dos 17 milhões de infetados desde o início da pandemia, numa altura em que autoridades preveem a possibilidade de uma nova vaga.
De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, há mais 66.017 casos positivos, com os quais o número de infeções acumuladas atinge 16.907.425. Já o número de mortes subiu para 472.531.
Quase 1,2 milhões de pessoas estão em observação, o que indica que a pandemia continua descontrolada e, segundo muitos especialistas, poderá agravar-se nas próximas semanas, dada a iminência do inverno austral e a maior incidência de outras doenças respiratórias.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), referência em assuntos científicos, pelo menos, 13 dos 27 estados do país enfrentam um agravamento da crise de saúde, que será ainda pior nas próximas semanas.
“Face ao contexto atual, recomendamos cautela em relação às medidas para flexibilizar as recomendações de prevenção e distanciamento social”, alertou a instituição científica.
Uma das regiões onde a situação tende a agravar-se é o Rio de Janeiro, cujo governador, Cláudio Castro, reconheceu hoje que o estado pode enfrentar uma nova onda da pandemia.
“Estamos a preparar e a fortalecer a rede hospitalar”, disse Castro, embora tenha insistido que o facto de o Rio de Janeiro ser uma das cidades-sede da Copa América, que terá início no dia 13 de junho, não representa uma nova ameaça à saúde dos cidadãos.
A pandemia provocou, pelo menos, 3.714.923 mortos no mundo, resultantes de mais de 172 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.