A erupção vulcânica no sudoeste da Islândia, que obrigou à retirada de aproximadamente 700 pessoas de uma das principais atrações turísticas do país, está a perder força e poderá desaparecer em poucas horas, defenderam cientistas citados pela Associated Press.
O vulcão entrou em erupção no sábado à noite, pela quarta vez em três meses.
O Gabinete Meteorológico da Islândia (Met Office) disse este domingo que a lava está a fluir para as zonas sul e sudeste, a cerca de um quilómetro por hora, e poderá atingir o oceano.
Para que as principais estradas na região sul não fiquem inundadas, foram construídas barreiras defensivas.
De acordo com o Met Office, a erupção abriu uma fissura, com cerca de três quilómetros de comprimento, entre as montanhas de Stóra-Skógfell e Hagafell.
Cerca de 700 pessoas foram retiradas do spa termal Lagoa Azul, uma das principais atrações turísticas da Islândia, quando a erupção começou, informou a televisão nacional islandesa RUV.
O local da erupção fica a poucos quilómetros a nordeste de Grindavik, uma vila costeira com 3.800 habitantes, alguns deles retirados este sábado.
A Islândia abriga 33 sistemas vulcânicos ativos, o número mais elevado da Europa.
O país está localizado na Dorsal Meso-Atlântica, uma fenda no fundo do oceano que separa as placas tectónicas da Eurásia e da América do Norte e causa sismos e erupções.