O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu este sábado que não vão faltar medicamentos essenciais em Portugal.
"Os portugueses podem estar tranquilos, não há nenhuma falta de medicamentos essenciais nos hospitais ou nas farmácias portuguesas", disse Pizarro aos jornalistas.
Numa altura de maior consumo por causa das infecções respiratórias e de menor capacidade de resposta por causa da guerra na Ucrânia tem havido rupturas sobretudo das formulações pediátricas.
Manuel Pizarro garante que a situação está a ser acompanhada, e não há motivos para preocupação.
Ainda assim, sublinhou que "temos de ter os maiores cuidados, nestes períodos em que havendo maiores situações de infecções respiratórias há mais necessidade de certo tipo de medicamentos".
Já em relação ao facto de desde o passado dia 15 de dezembro, a exportação de alguns medicamentos – antipiréticos e anti-inflamatórios – está dependente de autorização do Infarmed, Pizarro justificou com a necessidade de tomar precauções em relação a rupturas.
"Temos de tomar as medidas adequadas para garantir que em primeiro lugar estão protegidos os portugueses. A limitação de exportações quer dizer apenas isso, que nós não podemos correr o risco de permitindo certas exportações ter carência em Portugal", sublinhou.
Ainda assim, voltou no final a frisar que "não há nenhum motivo de alarme ou preocupação no nosso país" em relação