O Governo rectificou que o alívio fiscal no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) vai beneficiar 1,6 milhões de agregados e não 3,6 milhões como tinha avançado, por lapso, em entrevista à agência Lusa.
Fonte do gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares esclareceu à agência Lusa que, por lapso, Pedro Nuno Santos tinha avançado que seriam 3,6 milhões de agregados os abrangidos pelo desagravamento, sendo afinal 1,6 milhões os agregados beneficiados pelo alívio fiscal no OE2018.
Pedro Nuno Santos referiu na entrevista o alívio fiscal “tem de ser feito com a necessária responsabilidade que proteja e defenda o próprio orçamento e a medida".
O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares não avançou os detalhes da medida "do ponto de vista técnico e concreto", uma vez que o Governo ainda está a trabalhar nessa matéria.
"O Orçamento do Estado terá que ser entregue até meados de Outubro. Nós estamos num processo de trabalho dentro do Governo e com os nossos parceiros. Teremos que ter alguma paciência porque há um trabalho apurado que está a ser feito", justificou.
A intenção do Governo é, segundo Pedro Nuno Santos, que "esta alteração chegue a muita gente, nomeadamente àqueles que foram mais sobrecarregados, a classe média e a classe média/baixa".
[notícia actualizada às 23h07 - com a correcção do Governo]