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O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que “temos de estar conscientes que a ameaça terrorista existe perto de nós, mas não devemos reagir excessivamente. Não devemos ter demasiado medo”.
Em declarações à RTP3, Augusto Santos Silva reconhece que “há várias células de terroristas activas na Europa”.
O governante reafirma, entretanto, que “é preciso ser muito claro na desvinculação entre o que é uma grande religião, como por exemplo o Islão, e o que é a tentativa de perverter essa religião numa ideologia de natureza bárbara, como é o caso do jihadismo islamita”.
Santos Silva acrescenta que a luta deve ser feita com “forças especiais, polícias, leis”, mas também com os meios de “natureza cultural e ideológica”.
Três explosões foram registadas na terça-feira em Bruxelas: duas no aeroporto internacional de Zaventem e uma na estação de metro de Maelbeek, junto às instituições europeias, no centro da capital belga.
O grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou os ataques na capital belga, de que resultaram pelo menos 31 mortos e 300 feridos, segundo o último balanço oficial provisório.