Vestida de verde e amarelo da cabeça aos pés, Lívia foi, este domingo, uma das primeiras eleitoras a votar para a segunda volta das eleições brasileiras no Instituo Superior de Engenharia do Porto.
“Não podia ser de forma diferente”, garante a brasileira a residir em Guimarães para quem o dia é “decisivo” para o futuro do seu país.
“Estas eleições são as mais importantes dos últimos tempos”. “Mais do que nunca, não poderia de deixar de votar. Não quero que o meu país se torne numa Nicarágua, por exemplo”, justifica.
Marcelo e a filha, Andreia, também, optaram por exercer o voto durante o período da manhã. Chegaram cedo ao Instituto Superior de Engenharia do Porto, onde o Consulado Brasileiro na cidade montou a estrutura para que os 30 mil eleitores brasileiros inscritos participem na segunda volta das eleições. Estavam à porta do Instituto, “ainda, antes de começar, às 8h”, revela Marcelo. Ainda, assim, “já havia quem esperasse”, conta.
A segunda volta das eleições está dividida “taco a taco” entre o recandidato à presidência brasileira, Jair Bolsonaro e o antigo presidente do Brasil, Lula da Silva. “Com esta crise no mundo todo, o país não pode se arriscar a colocar outro candidato na presidência e a situação piorar”, defende o brasileiro residente no Porto.
Opinião diferente tem Cláudia Regina. A brasileira de 58 anos veio de Braga para votar. Está confiante numa mudança de rumo político para o seu país. “Vai ser difícil reconstruir o que foi destruído, mas vamos conseguir voltar a ser a sexta economia do mundo, ou , talvez, a quarta”, atira.
Mais de 30 mil eleitores estão inscritos no Consulado Geral do Brasil no Porto para as eleições do brasil. Na primeira volta, votaram pouco mais de 15 mil brasileiros.
O Brasil escolhe, este domingo, entre Lula da Silva do Partido dos Trabalhadores (PT) ou Jair Bolsonaro do Partido Liberal (PL) para a presidência do País. Os dois candidatos disputam a segunda volta das eleições presidenciais depois do antigo presidente Lula da Silva ter conquistado 48% dos votos contra 43% do atual recandidato ao cargo, Jair Bolsonaro, na primeira volta a 2 de outubro.