Sampaio da Nóvoa. Professores foram "maltratados, encostados à parede, massacrados"
21-05-2015 - 14:10
O candidato à Presidência da República pede uma "revolução" nas políticas de educação.
Sampaio da Nóvoa diz ser preciso romper com a actual política de educação. O candidato à Presidência da República participou numa conferência do grupo Economia e Sociedade e defendeu mesmo uma "revolução" nesta área.
Para o ex-reitor da Universidade de Lisboa, é preciso romper com a ideia que surgiu em Portugal há dez anos que se gasta demais com a educação, que há muitos diplomados e que apenas alguns podem ter sucesso na escola.
O candidato não concorda com esta visão: "Creio que grande parte do futuro vai passar por reconstruir um consenso na sociedade portuguesa em relação ao investimento na área da educação, a uma ideia de que todas as crianças têm direito a ter sucesso na escola".
"Temos de trabalhar para isso, para uma escola inclusiva, pela ideia de que a escola vai ter de se transformar muito nos próximos anos, e que para esta transformação precisamos de pensamento crítico, de ideias, de pessoas motivadas, de pessoas capazes de interpretar este sentido de mudança que está hoje a acontecer em todo o mundo, mas que em Portugal infelizmente não está a acontecer, porque estamos numa política defensiva, excessivamente do passado", considera.
Sampaio da Nóvoa diz mesmo que os professores foram dos "grupos profissionais mais maltratados, mais encostados à parede, mais massacrados por um conjunto de políticas educativas ao longo dos últimos dez anos ou mais."
Nesta conferência, organizada pelo grupo Economia e Sociedade, lançam-se ideias para mudar o actual estado da educação.
A professora universitária Manuela Silva diz que é preciso ver a educação como um património imaterial que é preciso preservar. "Houve um erro de visão, que foi considerar a educação como um gasto e, por isso, entrar na contenção das despesas. Foi um erro de visão e um erro fatal, porque a educação é fundamentalmente um investimento, pela repercussão que tem, nas possibilidades e potencialidades de desenvolvimento económico, social, ambiental e até para a construção da cidadania."
Para o ex-reitor da Universidade de Lisboa, é preciso romper com a ideia que surgiu em Portugal há dez anos que se gasta demais com a educação, que há muitos diplomados e que apenas alguns podem ter sucesso na escola.
O candidato não concorda com esta visão: "Creio que grande parte do futuro vai passar por reconstruir um consenso na sociedade portuguesa em relação ao investimento na área da educação, a uma ideia de que todas as crianças têm direito a ter sucesso na escola".
"Temos de trabalhar para isso, para uma escola inclusiva, pela ideia de que a escola vai ter de se transformar muito nos próximos anos, e que para esta transformação precisamos de pensamento crítico, de ideias, de pessoas motivadas, de pessoas capazes de interpretar este sentido de mudança que está hoje a acontecer em todo o mundo, mas que em Portugal infelizmente não está a acontecer, porque estamos numa política defensiva, excessivamente do passado", considera.
Sampaio da Nóvoa diz mesmo que os professores foram dos "grupos profissionais mais maltratados, mais encostados à parede, mais massacrados por um conjunto de políticas educativas ao longo dos últimos dez anos ou mais."
Nesta conferência, organizada pelo grupo Economia e Sociedade, lançam-se ideias para mudar o actual estado da educação.
A professora universitária Manuela Silva diz que é preciso ver a educação como um património imaterial que é preciso preservar. "Houve um erro de visão, que foi considerar a educação como um gasto e, por isso, entrar na contenção das despesas. Foi um erro de visão e um erro fatal, porque a educação é fundamentalmente um investimento, pela repercussão que tem, nas possibilidades e potencialidades de desenvolvimento económico, social, ambiental e até para a construção da cidadania."