A Jerónimo Martins registou, nos primeiros nove meses do ano, lucros atribuíveis de 419 milhões de euros, um aumento de 29,3% em relação ao período homólogo, indicou o grupo, em comunicado enviado ao mercado.
Segundo a mesma nota, enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa aumentou as vendas e prestações de serviços em 21% até setembro, para 18.392 milhões de euros.
"A inflação alimentar cujos primeiros sinais começámos a detetar ainda no ano passado agudizou-se substancialmente com a situação de guerra que se trava na Ucrânia, que veio abrir, entre outras, uma nova fonte de pressão relacionada com a crise energética", disse o presidente da empresa, dona do Pingo Doce, Pedro Soares dos Santos, citado na mesma nota.
"Com as acentuadas subidas dos preços dos alimentos e da energia a asfixiarem o poder de compra das famílias, tomámos a decisão, transversal a todas as companhias do grupo, de trabalhar para conter na medida do possível a subida dos preços nas prateleiras das nossas lojas, admitindo pressão adicional sobre as margens", indicou.