O Governo quer avançar com uma nova Geração de Políticas de Habitação, que prevê a contratação de oito mil fogos e inclui financiamento para obras ou construção. O programa com medidas específicas para famílias monoparentais carenciadas ou idosos vai em breve a Conselho de Ministros.
Avança o jornal “Público” que quem viva em condições indignas, seja português ou imigrante, mas não tenha capacidade financeira para encontrar casa no mercado vai poder candidatar-se ao apoio à habitação através de um empréstimo bonificado para compra, construção de uma casa ou da reabilitação do imóvel onde vive.
Há quase 26 mil famílias com carências habitacionais e é necessário um orçamento de 1.700 milhões de euros para as solucionar, segundo o Levantamento Nacional das Necessidades de Realojamento Habitacional.
Quem preenche as condições indignas? Situações de famílias monoparentais ou pessoas com mais de 65 anos ou com deficiência; quem não tenha conseguido renovar o contrato de arrendamento; pessoas sem-abrigo ou quem não tenha alternativa depois de ser despejado.
Este programa é uma resposta que dá “apoio directo às pessoas” e privilegia a reabilitação e o arrendamento para “contribuir para o equilíbrio entre regimes de ocupação e a promoção e regulação do mercado de arrendamento”, pode ler-se no jornal de cita o projeto. O objectivo é “promover a inclusão social e territorial”, tendo “uma forte cooperação entre políticas” e organismos, o Estado central e local e os sectores público e privado.