A estratégia europeia pretende desenvolver as energias renováveis offshore - as que são produzidas nos mares da Europa. São fontes de energia limpas e naturais com base em dispositivos tecnológicos que aproveitam por exemplo a força das ondas e das marés ou ainda que produzem biocombustíveis a partir de algas. Sem esquecer as plataformas de turbinas fixas ou flutuantes que produzem electricidade limpa a partir do vento.
Neste caso, a Comissão pretende multiplicar por 25 a capacidade europeia de produção de energia eólica offshore na próximas três décadas.
A ideia global é assim explorar o vasto potencial existente nas inúmeras bacias marítimas da Europa. A Comissão sublinha que no caso dos países do Atlântico existe um elevado potencial de produção de energia eólica e bom potencial em termos de energia das ondas e das marés.
Ao contrário de outros países com águas menos profundas e que podem instalar plataformas de exploração fixas no mar, Portugal com mar mais profundo ainda está algo limitado nas renováveis offshore.
Ora, a nova estratégia estabelece altos níveis de ambição para a implantação de plataformas fixas mas também flutuantes, como a que existe em Portugal, ao largo de Viana do Castelo... é um dos dois parques de turbinas flutuantes existentes na Europa.
Bruxelas diz que serão necessários investimentos de cerca de 800 mil milhões de euros para concretizar os objetivos europeus, pede os Estados-membros que recorram ao mecanismo de recuperação económica e promete um quadro legal e jurídico favorável à implementação da estratégia.