O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou novas leis que procuram reforçar a segurança interna e dificultar a entrada de terroristas no país.
O documento chama-se “Protecção da Nação Contra a Entrada de Terroristas Estrangeiros nos Estados Unidos da América” e foi rubricado por Trump depois da tomada de posse de James Mattis, o novo secretário da Defesa.
“Não os queremos cá. Queremos assegurar que não deixamos entrar no nosso país as ameaças que os nossos homens e mulheres estão a combater no exterior”, disse. “Só queremos deixar entrar no nosso país aqueles que nos apoiam e adoram profundamente o nosso povo”, referiu. "Isto é uma coisa em grande".
Perante a hierarquia militar reunida no Pentágono, Trump acrescentou que "queremos assegurar-nos de que não deixaremos entrar no nosso país as mesmas ameaças que os nossos soldados combatem no estrangeiro (...). Não esqueceremos jamais as lições do 11 de setembro" de 2001, adiantou Trump, numa alusão aos atentados realizados nos Estados Unidos pelo grupo extremista Al-Qaeda.
A Casa Branca não revelou o conteúdo do decreto, mas segundo o projecto divulgado pelo Washington Post, as autoridades norte-americanas vão suspender por pelo menos 30 dias a emissão de vistos para os cidadãos de sete países muçulmanos: Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria ou Iémen.
O novo líder norte-americano também assinou um documento que limita a entrada de migrantes e refugiados, mas admite dar prioridade a cristãos sírios que estejam em fuga da guerra civil no país.