O Papa manifestou, este domingo, a sua preocupação com a situação no Afeganistão, onde os talibãs controlam a maior parte do país e chegaram à capital.
“Uno-me à preocupação unânime pela situação no Afeganistão. Peço que rezem comigo ao Deus da paz para que cesse o fragor das armas e possam ser encontradas as soluções à mesa do diálogo”, referiu Francisco, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do Angelus.
“Só assim a martirizada população deste país, homens, mulheres, idosos, crianças, poderá voltar às suas casas, viver em paz e segurança, no pleno respeito recíproco”, acrescentou.
Em menos de duas semanas, a guerrilha extremista tomou o controlo da maior parte do país e chegou às portas da capital, após a retirada das tropas da coligação internacional encabeçada pelos Estados Unidos da América.
O Papa apelou, ainda, à ajuda da comunidade internacional para o Haiti, atingido este sábado por um terramoto que provocou numerosas mortes, feridos e elevados danos materiais.
“Que a solidariedade de todos possa aliviar as consequências da tragédia”, pediu Francisco, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do Angelus.
O Papa começou por manifestar a sua proximidade às “queridas populações” do Haiti, “atingidas duramente pelo sismo”.
“Elevando ao Senhor a minha oração pelas vítimas, dirijo a minha palavra de encorajamento aos sobreviventes e desejo que eles estejam no centro do interesse concertado da comunidade internacional”, acrescentou.
Francisco convidou os peregrinos presentes na Praça de São Pedro a rezar com ele uma Ave-Maria pelo Haiti.
Um sismo de magnitude 7,2 na escala de Richter abalou a região sudoeste do Haiti e fez pelo menos 304 mortos e 1800 feridos.
Em janeiro de 2010, o Haiti registou um terramoto de 7 graus na escala de Richter que causou 300 mil mortos e afetou 1,5 milhões de pessoas.