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O novo bispo auxiliar de Lisboa, nomeado esta sexta-feira pelo Papa Francisco, fez questão de enviar uma mensagem de agradecimento à sua diocese de origem.
Criado e ordenado no Porto, D. Américo Aguiar não esquece as suas raízes e diz que deve a esta diocese tudo o que é.
A Renascença publica aqui na íntegra a mensagem do novo bispo, que será ordenado precisamente no Porto, no dia 31 de março.
A minha gratidão à amada diocese do Porto é total. Devo-lhe tudo o que sou.
O nosso Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição merece-me ainda uma especial gratidão, é o seminário que nos “lapida” para a missão. Não esqueço o Pré-Seminário no Bom Pastor. Os meus colegas de curso, os que são padres comigo e os que tomaram outras opções de vida. Os nossos reitores, superiores, prefeitos e “pessoal” da casa… no Senhor Ferreira e na D. Carolina a minha homenagem a todos… que saudades.
Aos senhores Bispos do Porto a minha homenagem e gratidão: a D. Júlio Tavares Rebimbas que me admitiu ao Seminário, a D. Armindo que me ordenou e nomeou seu Vigário Geral, a D Manuel Clemente, a D. António Francisco dos Santos e agora a D. Manuel Linda.
Aos senhores Bispos Auxiliares: a D. João Miranda, que foi nosso Administrador Apostólico, a D. António Carrilho, a D. João Lavrador, a D. Pio Alves, que foi também nosso Administrador Apostólico, a D. António Taipa, meu Reitor e também nosso Administrador Diocesano, e a D. António Augusto, a todos, a minha gratidão.
A todos os irmãos do presbitério portucalense, aos heróis do Antuã ao Ave e do Mar ao Marão… muito obrigado, sois uma bênção.
À Paróquia de Leça do Balio, ao meu Pároco, Padre Pedro, nunca conheci outro como meu Pároco e foi ele que me batizou. Ao Agrupamento de Escuteiros do CNE 854 Leça do Balio… foi por eles que tudo aconteceu… muito, muitíssimo grato. Lembro com muita estima, saudade e carinho, o meu conterrâneo, D. Manuel Martins.
À família e aos amigos, à rede social de sempre, obrigado por me terem ensinado a liberdade e a responsabilidade, os deveres e os direitos, os valores da vida, para a vida.
Fui trabalhador estudante durante a frequência do 12º ano, obrigado ao meu primeiro empregador, a família Almeida.
Às Câmaras Municipais onde trabalhei e servi: Maia e Matosinhos. Obrigado.
À Faculdade de Teologia no Porto, a nossa escola de Teologia, à nossa Universidade Católica, muito, muitíssimo grato e parabéns pelo contexto do seu aniversário jubilar.
Às comunidades paroquiais que servi: Paranhos, S. Pedro de Azevedo, Santuário de Santa Rita e Sé, obrigado.
À nossa Irmandade da Santa Casa da Misericórdia do Porto, obrigado pelo trabalho que fazem, nomeadamente os que de forma anónima trabalham junto dos mais frágeis e pobres.
À Irmandade dos Clérigos…
Ao Cabido Portucalense o meu obrigado.
A todos os que trabalham no Paço Episcopal, e que nestes cerca de 18 anos me dedicaram tantas atenções e deferências, obrigado e perdoem-me qualquer falha.
Às autoridades civis, militares e académicas, às Misericórdias e IPSS´s, às Associações Culturais e recreativas, aos nossos Bombeiros, muito obrigado. Aos meios de comunicação existentes no território da diocese e a nível nacional, aos seus trabalhadores, obrigado.
Aos que já partiram para a Casa do Pai e que estou a ver o rosto… rezem por mim, aliás a todos peço que rezem por mim.
Alguém disse que o Coração não tem distâncias, IN MANUS TUAS, retomo o lema do senhor D. António Francisco dos Santos e procurarei dar continuidade ao seu legado da Bondade: Não devemos temer a Bondade. Só pela Bondade aprenderemos a fazer do poder um Serviço, da Autoridade uma Proximidade e do Ministério uma Paixão. A Paixão de anunciar a alegria do Evangelho. O Evangelho é tudo o que temos e somos.
IN MANUS TUAS.