Odemira recebe a partir desta sexta-feira e até domingo um encontro internacional no âmbito do conhecido Festival Sete Sóis Sete Luas, uma rede cultural que reúne cidades e territórios de diferentes países do mundo mediterrânico e lusófono, para celebrar a partilha das culturas e das tradições.
Neste encontro, em trigésima edição, participam 20 delegações de cidades de dez países, como Portugal, França, Espanha, Itália, Croácia, Luxemburgo, Cabo Verde, Marrocos, Tunísia e Brasil.
“O Encontro das Cidades Sete Sóis é o momento privilegiado de partilha e conhecimento entre os representantes de mais de 30 cidades que em mais de uma dezena de países organizam anualmente o Festival Sete Sóis Sete Luas”, sendo o “espaço onde se preparam os intercâmbios artísticos, se definem estratégias e onde se concretizam os valores humanísticos como o respeito e apreciação da diversidade cultural, tolerância, beleza, diálogo intercultural, mobilidade dos artistas”, indica uma nota da Câmara Municipal de Odemira, enviada à Renascença.
A autarquia alentejana preparou um programa cultural para apresentar o território aos participantes este fim-de-semana, com o primeiro momento a acontecer esta sexta-feira, 13 de maio, pelas 18h00, com uma visita à Casa da Amália, a casa de férias da fadista Amália Rodrigues na localidade do Brejão, e onde está previsto decorrer um momento musical pela fadista Joana Luz, acompanhada na guitarra portuguesa por Mariana Martins, ambas artistas odemirenses.
No sábado, dia 14, a partir das 9h30 horas é promovido um momento de receção oficial no Quintal da Música, seguindo-se uma visita guiada pela vila de Odemira e que vai passar pelo Moinho de Vento, Igreja da Misericórdia, atelier de tecelagem de Helena Loermans, o espaço CRIAR – Centro em Rede de Inovação do Artesanato Regional da CACO (Associação de Artesãos do Concelho de Odemira) e ainda uma passagem pela zona ribeirinha.
A tarde fica reservada para uma reunião de trabalho, a acontecer no Craveiral Farmhouse by Belong Stayling & Feeling, uma unidade de turismo, onde também vai decorrer um espetáculo com o grupo “Alentejanos de Serpa”, a partir das 21h30 horas, aberto à população.
O último dia do encontro, no domingo, vai ser dedicado ao litoral odemirense, proporcionando ao grupo visitas guiadas a Zambujeira do Mar e Vila Nova de Milfontes.
Odemira, recorde-se, recebe o evento desde 1994, abrindo as suas portas à arte e à música dos mundos Mediterrânico e Lusófono.
O Festival Sete Sóis Sete Luas nasceu um ano antes, em 1993, e é agora um projeto promovido por uma rede cultural composta três dezenas de cidades de dez países. A iniciativa, que em 2022 celebra a sua 30ª edição, desenvolve os seus projetos sobretudo na área da música popular, étnica, tradicional e das artes plásticas, envolvendo sempre personalidades relevantes das culturas europeia e mediterrânica.