"Américo Amorim atravessou, com a sua carreira empresarial, mais de meio século de vida portuguesa. Empreendedor, determinado, persistente e, muitas vezes, visionário, marcou, de modo inabalável, sectores da vida económica, como o da cortiça, e culminou o seu percurso com posição decisiva no domínio petrolífero. O Presidente da República apresenta à sua Família sentidos pêsames institucionais e pessoais." Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República
"Apanha-me de surpresa esta notícia. É uma das figuras da indústria portuguesa do pós-25 de Abril. Com ele perde-se uma actividade e capacidade empreendedoras e dinamizadoras que todos lamentamos, que fazem falta a Portugal e que outros deviam ter para ajudar Portugal no crescimento. Portugal perde um dos capitães da indústria." António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal
"Como qualquer ser humano, Américo Amorim estava sujeito à influência da idade e do tempo, mas a diferença é que continuará a viver na nossa memória por muitos séculos por ter sido uma figura ímpar e um modelo de empresário e cidadão exemplar, por ter sabido colocar as suas qualidades ao serviço da comunidade e ter transformado completamente a indústria da cortiça portuguesa, fazendo dela uma referência mundial. A sua morte representa uma grande perda para a Feira, para a região – que também marcou indelevelmente – e ainda para o país." Emídio Sousa, presidente da Câmara de Santa Maria da Feira e do Conselho Metropolitano do Porto
"Empreendedor exemplar, deu um enorme contributo para a iniciativa privada no país. Um dia triste." Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto
"Era uma pessoa com uma grande intuição e, de facto, era um grande empreendedor. A sua marca fica bem visível naquilo que ele fez ao longo da vida, partindo de um sector tradicional, como é o da cortiça, Mas, alargou-o a muitos outros sectores que são e foram muito importantes para a economia do país. Portanto, acho que hoje o país recorda um grande empresário e também um grande dirigente associativo, porque a AEP teve a honra e a sorte de poder beneficiar de todos os seus conceitos e apoio. Por isso, é um dia triste para todos nós." Paulo Nunes de Almeida, presidente da Associação Empresarial de Portugal