José Manuel Antunes analisa a realidade "assustadora" das claques e a postura de "firmeza" que Rui Costa deve assumir. Em declarações a Bola Branca, o antigo dirigente do Benfica revela o que gostaria que fosse questionado na entrevista que Rui Costa vai dar nesta quinta-feira, à BTV, para prestar contas pela temporada.
Numa altura de indecisão dos ‘encarnados’, Antunes acredita que o atual presidente deve "impor-se como presidente eleito e demonstrar que é o homem certo no lugar certo, que tem coragem e pulso firme para dirigir o Benfica".
À diferença da habitual entrevista de final de época, esta terá a presença de jornalistas de outros órgãos da comunicação social. A Renascença estará presente.
“As claques são uma coisa que me assusta", confessa o antigo dirigente do Benfica. "Estive presente em vários jogos juntamente com as claques. Tive medo porque eles andavam mascarados, com tochas. Se gera uma situação de pânico, pode ser uma desgraça, com mortes inclusive.”
Este antigo dirigente acredita que as claques são "altamente beneficiadas " pelo Benfica. Nesse mundo, considera, "a maioria dos meninos nem sócios são", mas acabam por ter várias regalias.
Para José Manuel Antunes, há uma situação que tem claramente de ficar esclarecida. "É importante falar da questão do treinador. Há Roger Schmidt ou não há. Não podemos continuar nesta indecisão durante o defeso todo", refere.
O departamento de comunicação do Benfica é outro "problema", segundo o entrevistado de Bola Branca: “Tem demonstrado ser completamente inútil”.
Finalmente, José Manuel Antunes deixa um apelo de união para os adeptos das ‘águias’: "A nação benfiquista tem de se unir em torno do seu presidente eleito, isso não há dúvidas. Rui Costa é o meu presidente e o de todos os benfiquistas, foi eleito pela esmagadora maioria”.