O prazo termina amanhã, quinta-feira, mas há portugueses no estrangeiro em risco de não conseguirem votar para as legislativas a tempo.
Duarte Barbosa é um português de Lisboa que está a estudar em Seul e denuncia à Renascença as dificuldades que está a ter.
“Fui votar no segundo dia de voto antecipado, porque ontem não pude devido às aulas. Cheguei lá por volta das 15h e fiquei até às cinco da tarde para me dizerem que não havia boletins de voto suficientes e que não podia votar. Disseram que iriam tentar resolver, mas provavelmente não iria dar”, relata.
O voto em mobilidade no estrangeiro destina-se a pessoas que se encontrem fora de Portugal e não consigam estar no país a tempo das eleições. É o caso de Duarte Barbosa, que assim vota antecipadamente.
Mas o estudante queixa-se de ter sido “privado do direito de voto”, face às dificuldades encontradas.
O voto em mobilidade no estrangeiro é feito nas embaixadas e nos consulados locais e destina-se também a quem esteja a fazer tratamentos médicos, a dar aulas ou em missões de paz. O prazo para votar assim termina na quinta-feira, dia 26.