Orçamento para 2024 aprovado. Costa diz que Portugal está no bom caminho
29-11-2023 - 13:49
 • Ricardo Vieira e Cristina Nascimento

Primeiro-ministro demissionário diz que virou a página da austeridade e que Portugal é agora um país que "tem mais capacidade e liberdade".

Está aprovado o Orçamento do Estado para 2024. O documento recebeu os votos a favor do PS e as abstenções do PAN e Livre. O primeiro-ministro demissionário, António Costa, fez um balanço positivo de oito anos de governação.

PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e Bloco de Esquerda votaram contra o último Orçamento do primeiro-ministro demissionário, António Costa.

No encerramento do debate na especialidade, o ministro das Finanças, Fernando Medina, defendeu as políticas do Governo e acusou a direita de "oportunismo".

Portugal com "mais capacidade e liberdade"

No final da votação do Orçamento do Estado para 2024, o primeiro-ministro fez uma declaração aos jornalistas.

António Costa fez um balanço de oito anos de governação e considera que deixa um país com "mais capacidade, liberdade e, seguramente, poderá prosseguir a trajetória de continuada melhoria".

“Os portugueses vão ter em 2024 um OE que prossegue a melhoria dos rendimentos, promove investimento e protege o futuro. Nestes oito anos foi possível demonstrar que uma política económica que apostasse em mais emprego, mais qualificações, mais inovação, nós teríamos mais investimento empresarial em e mais capacidade de exportação", começou por afirmar o primeiro-ministro.

"Ao longo destes oito anos, viramos a página da austeridade e retiramos o país do défice excessivo para uma situação de sólida e tranquila estabilidade orçamental que aumenta agora as liberdades das escolhas políticas. Isto significa que hoje o país tem mais capacidade, liberdade e, seguramente, poderá prosseguir a trajetória de continuada melhoria", sublinhou António Costa.

"Foram oito anos de convergência económica com a União Europeia, como não acontecia desde o princípio do século e é uma trajetória que seguramente vai ser prosseguida", conclui o chefe do Governo.