“A Ucrânia vencerá esta guerra de qualquer maneira, porque esta é a guerra do povo pela sua terra... A questão é o preço”, disse Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.
O mesmo governante depois de se encontrar com o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, disse que se “os nossos parceiros continuarem a tomar decisões sistémicas ousadas para aumentar a pressão económica e política... se continuarem a nos fornecer as armas necessárias, o preço será menor".
Mas advertiu que “se alguém no mundo um dia começar a sentir fadiga das sanções, por exemplo, mais pessoas na Ucrânia vão morrer e sofrer”.
Os dois encontraram-se durante 45 minutos sob alta segurança numa passagem da fronteira cheia de refugiados fugindo da invasão da Rússia, observou a Agence France Press.
Na sexta-feira, Blinken já tinha expressado a convição de que a Ucrânia pode ganhar a guerra.
Kuleba insistiu ainda nos avisos de que os ucranianos vão pagar um preço se os aliados da NATO continuarem sem impor uma zona de exclusão aérea para manter os militares russos fora dos céus da Ucrânia e se o mundo se cansasse de impor sanções. sobre Vladimir Putin e a Rússia.
Blinken disse acreditar que a Ucrânia "vai prevalecer" diante da invasão da Rússia. Mas os Estados Unidos e a NATO disseram repetidamente nas últimas 24 horas que não vão implementar uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, porque isso levaria os aliados ocidentais a derrubar aeronaves russas, levando os membros da NATO diretamente ao conflito com Rússia, matéria e que a aliança é inflexível que evitará.
Ao lado de Blinken, Kuleba disse sobre essa decisão: “Acho que é um sinal de fraqueza... É o povo da Ucrânia que pagará o preço pela relutância da NATO em agir”.