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As constantes ameaças da Rússia, e do próprio Presidente Putin, nomeadamente no que toca ao corte de gás à Europa e aos Estados Unidos, não intimidam o Governo português. As palavras são do ministro dos Negócios Estrangeiros, nesta terça-feira.
“Essas ameaças não nos amedrontam nem nos intimidam. Nós decidimos as nossas posições em concertação, quer no quadro das Nações Unidas quer no quadro da União Europeia e da OTAN, e fazemos valer essas decisões que tomamos autonomamente nas organizações a que pertencemos”, afirmou Augusto Santos Silva no final de um encontro em Lisboa com o seu homólogo do Brasil.
O chefe da diplomacia portuguesa falou da mais recente ameaça do Kremlin sobre a suspensão do gás natural para a Europa, lembrando que Portugal tem estado a produzir eletricidade de outras fontes.
“Neste momento, da eletricidade consumida em Portugal, 60% já decorre de fontes renováveis de energia produzidas localmente, em Portugal. Depois, precisamos de importar gás e petróleo porque não somos produtores nem de gás nem de petróleo, mas importamos de um conjunto diversificado de países, situados quer nas Américas, quer em África quer na Europa e, em resultado dessa política de diversificação, a nossa exposição atual ao gás e ao petróleo russo é muito baixa”, garantiu.
Moscovo avisou, nesta terça-feira, que poderá cortar o gás à Europa se a União Europeia e os Estados Unidos decidirem avançar com a redução ou mesmo suspensão das importações de petróleo daquele país.