O executivo municipal de Lisboa prevê um orçamento de 62,7 milhões de euros para a educação durante este ano, com intervenções em 16 escolas, num investimento de “cerca de 22 milhões de euros”, disse o vereador Diogo Moura.
“Também igualmente importante, aquela que é uma intervenção que tem vindo por várias vicissitudes a ser adiada, é a retirada de amianto de algumas escolas de Lisboa, neste caso de 13 escolas da nossa cidade e que tem um valor orçado de três milhões de euros”, afirmou o vereador da Educação (CDS-PP), no âmbito de uma audição sobre o orçamento municipal para 2022, realizada na segunda-feira, por videoconferência, com os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa.
O autarca começou por dizer que a proposta de orçamento municipal para este ano, em termos de dotação, estima 62,7 milhões de euros para educação, o que representa um acréscimo de cerca de 16% face aos 54 milhões de euros previstos para 2021.
Entre as principais despesas estão a alimentação escolar, com 10 milhões de euros; os transportes escolares, com cerca de um milhão de euros; as componentes de apoio à família (CAF) e as atividades de animação e apoio à família (AAAF), com três milhões de euros; as atividades de enriquecimento curricular (AEC) , com 2,5 milhões de euros; e no material de desgaste, com 1,3 milhões de euros, indicou o vereador da Educação.
Além disso, há intervenção da Câmara de Lisboa em edificado escolar: “Estão previstas intervenções em 2022 em 16 escolas - estamos a falar de um valor de cerca de 22 milhões de euros só em 2022”, revelou Diogo Moura.
Na proposta de orçamento municipal na área da Educação está também a ideia de manter e de lançar iniciativas de fomento da cultura, desde logo o projeto cultural da Orquestra Geração em Lisboa, assim como o programa municipal do passaporte escolar para levar os alunos ao contacto com os equipamentos culturais da cidade e o fomento da rede de bibliotecas escolares.
Este é o primeiro orçamento municipal do mandato 2021-2025, sob a presidência do social-democrata Carlos Moedas, em que a proposta apresentada prevê uma despesa de 1,16 mil milhões de euros.