O Papa Francisco agradeceu este domingo a proximidade e o afeto que recebeu nos dias em que esteve
internado.
“Desejo exprimir a minha gratidão a todos os que, nos dias em que estive internado no Policlínico Gemelli, me manifestaram afeto, preocupação e amizade e me asseguraram o apoio da oração”, afirmou Francisco, na sua primeira aparição pública após ter recebido alta hospitalar.
"Esta proximidade humana e espiritual foi para mim de grande ajuda e conforto. Obrigado a todos, obrigado a vós. Obrigado, de todo o coração", disse Francisco, com uma voz ligeiramente ofegante.
No final da oração do Angelus, a propósito do Dia Mundial dos Refugiados que se assinala na próxima terça feira, o Papa manifestou "grande tristeza e muita dor” pelo gravíssimo naufrágio ocorrido há dias ao largo das costas da Grécia. “E parece que o mar estava calmo”, desabafou.
“Renovo a minha oração pelos que perderam a vida e imploro que se faça sempre todo o possível para prevenir semelhantes tragédias."
A propósito do recente ataque a uma escola no Uganda, o Santo Padre disse rezar pelos jovens e voltou a implorar a paz e o fim das guerras.
“Sejam como crianças”
Nas reflexões sobre o Evangelho deste domingo, Francisco
deixou um conselho: “Se quisermos ser bons apóstolos, devemos ser como as
crianças: sentar 'no colo de Deus' e, de lá, olhar para o mundo com
confiança e amor, para testemunhar que Deus é Pai, que somente Ele transforma
os nossos corações e nos dá a alegria e a paz que não podemos proporcionar por
nós mesmos.”
Anunciar um Deus próximo, é como “caminhar de mãos dadas com o pai: tudo parece diferente para ela. O mundo, grande e misterioso, torna-se familiar e seguro, porque a criança sabe que está protegida. Ela não tem medo e aprende a se abrir: conhece outras pessoas, encontra novos amigos, aprende com alegria coisas que não sabia e, depois, volta para casa e conta a todos o que viu".
"Estando perto de Deus, superamos o medo, nos abrimos para o amor, crescemos no bem e sentimos a necessidade e a alegria de anunciar.”