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Portugal atingiu no último dia um novo máximo de 39.570 novos casos de Covid-19, indica o boletim epidemiológico divulgado esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
O anterior "recorde" de infeções diárias datava de 31 de dezembro de 2021, dia em que foram diagnosticadas 30.829 novas infeções.
Morreram esta quarta-feira 14 pessoas nas últimas 24 horas devido ao novo coronavírus.
O número de pessoas internadas volta a aumentar nas enfermarias, mas baixa nas unidades de cuidados intensivos (UCI). Há 1.251 internados com Covid-19 nos hospitais portugueses.
Em enfermarias estão internados 1.108 pacientes, mais 48 em relação ao boletim de ontem. Em UCI há 143 doentes, menos quatro em 24 horas.
Nos indicadores da matriz de risco, o índice de transmissibilidade (Rt) desce esta quarta-feira, a nível nacional, e no continente, de 1,43 para 1,41.
A taxa de incidência nacional aumenta de 1.805,2 para 2.104,7 casos por 100 mil habitantes e no continente de 1.817,3 para 2.114,3 casos.
O país tem agora 239 mil casos ativos de Covid-19, o maior valor desde o início da pandemia. São mais 25.349 no espaço de um dia.
Recuperaram da doença 14.207 pessoas no espaço de um dia.
Em contactos de vigilância estão 197 mil pessoas, uma subida de no mil em comparação com o boletim anterior da Direção-Geral da Saúde.
Desde a chegada da pandemia a Portugal, em março do ano passado, estão confirmadas 19.029 mortes, quase um milhão e 500 mil casos e um milhão e 241 mil recuperados.
Numa análise por regiões, Lisboa e Vale do Tejo (LVT) volta a ser a região do país mais afetada, com seis mortes e 16.550 novos casos de Covid-19.
O Norte tem quatro óbitos e 13.665 novas infeções, o Centro quatro mortes e 5.207 casos, o Alentejo 1.171 infeções e o Algarve 1.173 novos casos.
Nas regiões autónomas, a Madeira regista 1.290 novos casos e os Açores 514 infeções.
Especialistas de saúde pública e políticos voltaram a reunir-se esta quarta-feira, na sede do Infarmed, para avaliar a evolução da pandemia de Covid-19, numa altura em que Portugal regista um aumento significativo de infeções devido à maior capacidade de transmissão da variante Ómicron.
Neste encontro no Infarmed, na véspera do Conselho de Ministros, foi revelado que a incidência do vírus SARS-CoV-2 aumentou para um “máximo histórico”, mas o número de camas em UCI mantém-se estável.