As taxas Euribor subiram esta sexta-feira de novo a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde novembro de 2008.
A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, pela sexta sessão consecutiva para um novo máximo desde novembro de 2008, ao ser fixada em 4,147%, mais 0,036 pontos do que na quinta-feira.
Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do "stock" de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente.
A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.
No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, também avançou hoje, ao ser fixada em 3,933%, mais 0,026 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.
A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 3,610%, mais 0,010 pontos e também um novo máximo desde novembro de 2008.
A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.