A Polícia de Segurança Pública (PSP) confirmou esta quarta-feira a dissolução das Equipas de Intervenção Rápida (EIR) que estavam mobilizadas para o jogo entre União de Leiria e Sporting, no passado dia 7 de fevereiro, mas para o qual 18 agentes apresentaram baixa médica.
Em comunicado, a Direção Nacional da PSP indicou que, “num processo de gestão interna de recursos, procedeu à reorganização das suas EIR tendo alguns polícias sido afetados a outros serviços”, confirmando que os agentes “apresentaram situação de baixa médica e assistência hospitalar” depois de ter sido necessário “um reforço a um grande evento desportivo”.
A decisão, refere a polícia, foi tomada "de forma a manter a normal atividade operacional do Comando Distrital de Coimbra, e tendo em conta a necessidade de promover uma adequada gestão dos recursos policiais e o normal funcionamento das várias subunidades e serviços do Comando, bem como a garantia do interesse público e uma resposta pronta, rápida e flexível às ocorrências diárias, sem comprometer a saúde, o direito ao descanso e o bem-estar dos polícias".
Na nota, é referido ainda que, “tendo em conta a situação não habitual de vários polícias das EIR do Comando Distrital de Coimbra terem apresentado baixa médica em simultâneo”, o Comandante Distrital daquele Comando abriu um processo de inquérito para apurar as circunstâncias do que aconteceu.
Para o jogo, o Comando Distrital da PSP comunicou na passada semana que iniciou “diligências para mobilizar uma outra equipa em tempo útil, o que se veio a revelar também inviável”. depois do comandante distrital da PSP de Leiria ter decretado uma “excecional mobilização de meios humanos”, recusando dispensas e até admitindo o recrutamento de agentes de folga.
O caso aconteceu depois de elementos da PSP e GNR terem protagonizado vários protestos por todo o país, incluindo em jogos de futebol, em protesto pelo suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.