O plano de recuperação das aprendizagens pode ficar em risco se forem reduzidos ou eliminados os reforços de créditos horários - o mecanismo que permite a contratação de professores.
O renovado alerta é feito pelos diretores de escolas, que, a esta hora, reúnem com o Ministro da Educação.
Em declarações à Renascença, Filinto Lima, da Associação Nacional de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), subscreve o apelo do Conselho de Escolas, que pede um reforço extraordinário de docentes, para garantir as condições mínimas de funcionamento no próximo ano letivo.
“No âmbito do plano de recuperação das aprendizagens, e é disso que estamos a falar, é necessário, em alguns casos, reforçar ou pelo menos manter o crédito horário que se traduz em professores que nós possamos contratar”, defende.
Na visão do responsável, “se o crédito horário que nos foi atribuído nestes dois últimos anos diminuir, com certeza que o plano de recuperação das aprendizagens poderá ser prejudicado”.
O plano de recuperação das aprendizagens 21/23 foi aprovado pelo Governo em resposta à pandemia da Covid-19, tendo reforçado as escolas com 3.300 docentes e 1.169 técnicos especializados.