Luís Castro está tranquilo relativamente àquilo que vai ser a época do Botafogo, depois da turbulência sentida durante o estadual. A equipa está em pré-época, mas a exigência dos adeptos é enorme e, mesmo tratando-se de uma competição preliminar, pode colocar todo o trabalho em causa.
Por muito que se diga que o estadual não tem a importância de uma Copa do Brasil, de uma Sul-Americana, de um Brasileirão, o certo é que atinge proporções de vivência muito forte e leva a algum desequilíbrio que pode pôr em causa o trabalho de uma pré-época. Mas nós treinadores temos a capacidade de endireitar as coisas e acho que vamos pôr a equipa no caminho certo", confia o treinador português.
Luís Castro cumpre a segunda temporada no Botafogo, mas é a primeira vez que está a viver a experiência do campeonato carioca. Na época passada entrou já com o Brasileirão em andamento.
A equipa não passou da fase regular do estadual e a contestação foi sonora, por parte dos adeptos. Os campeonatos regionais têm um impacto enorme sobre os adeptos e condicionam muito as temporadas de alguns clubes.
Todos os anos há vários treinadores que não chegam a disputar o Brasileirão. Como é o caso, por exemplo, de Paulo Pezzolano, uruguaio que promoveu o Cruzeiro e que foi demitido, motivando a contratação de Pepa.