Um militar português sofreu ferimentos ligeiros em resultado de um ataque registado, terça-feira, na República Centro-Africana.
A patrulha foi atacada por "elementos armados" com os quais trocou tiros na localidade de Bambari, a 400 quilómetros da capital, anunciou esta quarta-feira o Estado-Maior-General das Forças Armadas.
Os militares portugueses ao serviço da missão das Nações Unidas envolveram-se em confrontos com elementos armados "que atacaram os capacetes azuis no local, tendo ocorrido troca de tiros".
O Estado-Maior acrescenta que "elementos da população" apedrejaram a patrulha e as viaturas em que seguiam, provocando ferimentos ligeiros na perna a um militar português atingido por uma pedra, que foi observado pela equipa médica e se encontra bem.
Portugal é um dos países que integra a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) para a estabilização da República Centro-Africana, a MINUSCA.
No início de março, a 3.ª Força Nacional Destacada (FND) partiu para a República Centro-Africana: um contingente composto por 138 militares, dos quais três da Força Aérea e 135 do Exército, a maioria oriunda do 1.º batalhão de Infantaria Paraquedista.
A República Centro-Africana é um país atormentado por um conflito desde 2013.
As autoridades centro-africanas apenas controlam uma pequena parte do território nacional. Num dos países mais pobres do mundo, vários grupos armados disputam províncias pelo controlo de diamantes, ouro e gado.