A greve de professores às avaliações vai mesmo terminar no final da próxima semana. A garantia foi dada na Manhã da Renascença pelo líder da Fenprof.
Mário Nogueira disse, no entanto, que os professores estão disponíveis para voltar à greve logo no início do próximo ano letivo. É o resultado da consulta que foi feita nos últimos quatro dias a mais 50 mil docentes, que não abdicam dos nove anos de serviço, que esteve congelado.
“Os professores têm uma determinação muito forte de continuar com a luta. Não é só uma questão de justiça ou de compromisso é uma questão legal: a lei do Orçamento do Estado foi aprovada por quatro partidos que a negociaram, os quais integraram nessa lei a recuperação do tempo de serviço”, lembra Mário Nogueira.
Na sua opinião há uma maneira simples e parar isto. “Reconhecer o tempo que as pessoas trabalharam e, dentro daquilo que a lei manda e dentro do compromisso que o Governo assumiu, se discuta qual é o prazo para essa recuperação”.
Sob protesto, os professores começaram na segunda-feira a avaliar os alunos do 9º, 11º e 12º anos que foram a exame nacional sem nota. São 60 mil os estudantes nesta situação.
Os serviços mínimos, decretados pelo tribunal arbitral, determinam que as reuniões em que são dadas as notas (chamadas conselhos de turma) têm de acontecer até quinta-feira.
Dez estruturas sindicais têm pré-avisos até ao dia 13, mas há outro sindicato que tem pré-aviso até ao final do mês. Esta situação acaba por criar maior ansiedade junto dos alunos, que não sabem se chumbam ou não.