O procurador-geral norte-americano anunciou que vai solicitar a acusação de "crime de ódio" e pedir a pena de morte para o autor do massacre numa sinagoga em Pittsburgh, Pensilvânia, no sábado, em que morreram 11 pessoas.
“Estes alegados crimes são condenáveis e absolutamente repugnantes à luz dos valores da nossa nação. Portanto, o Departamento de Justiça irá pedir acusações de crime de ódio e outros contra o autor do atentado, incluindo acusações que podem levar à pena de morte “, anunciou o procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, em comunicado.
Rob Bowers, que foi preso após disparar de forma indiscriminada contra as pessoas que estavam na sinagoga enquanto gritava que todos os judeus deviam morrer, terá de enfrentar a pena máxima no tribunal.
O procurador condenou um “ato vil que matou pessoas inocentes” e fez ainda seis feridos.
“O ódio e a violência baseados na religião não têm lugar na nossa sociedade”, disse Sessions.
O anúncio do Departamento de Justiça coincide com a linha marcada horas antes pelo presidente Donald Trump, que pediu o recurso a leis relacionadas com pena de morte.
“Temos de traçar uma linha e dizer que aqui nunca mais”, disse o Presidente, que já anunciou que se vai deslocar à Pensilvânia.