O Ministério Público ponderou chamar o Presidente da República e o primeiro-ministro a depor como testemunhas no caso do roubo das armas de Tancos, revelou esta terça-feira a Procuradoria-Geral da República, em comunicado
A possibilidade foi ponderada “na fase final do inquérito” e o diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Albano Morais Pinto, foi “inteirado pelos magistrados titulares do aludido inquérito sobre as razões que justificariam a realização de tais diligências, aferida à luz dos elementos de prova até então recolhidos”.
Morais Pinto concluiu, no entanto, perante os “elementos constantes dos autos”, que “tais inquirições não revestiam relevância para as finalidades do inquérito nem tão pouco se perfilavam como imprescindíveis para o apuramento dos crimes objeto de investigação, dos seus agentes e da sua responsabilidade”.
O diretor do DCIAP decidiu por isso negativamente, “ponderada também a data limite para o encerramento do inquérito”, o que “mereceu a anuência dos magistrados titulares”.