A próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o drama dos migrantes na Europa e na fronteira com os Estados Unidos foram temas em destaque na conversa do Papa Francisco com os jornalistas, no avião a caminho do Panamá.
Francisco elogiou a Renascença por ser persistente e acompanhá-lo sempre e, a propósito da próxima JMJ, que pode ser em Lisboa, disse em tom de brincadeira que ofereceu ao arcebispo D. Tolentino Mendonça dois livros de S. António de Pádua e que ele respondeu: ‘obrigado, pelos livros de S. António de Lisboa’.
Questionado sobre o muro que o Presidente norte-americano, Donald Trump, quer construir na fronteira com o México, o Papa respondeu que "o medo deixa-nos loucos”.
Francisco, que vai presidir à JMJ que começa esta quarta-feira, no Panamá, prometeu que no regresso a Roma voltará a falar do assunto dos migrantes.
O encontro com os jornalistas a bordo do avião começou com um momento de oração em memória de Alexei Bukalov, vaticanista da agência russa Tass que morreu recentemente.
Depois, Francisco lembrou que gostava de visitar o Iraque, mas por enquanto não é possível por razões de segurança e espera visitar o Japão em novembro.