D. João Lavrador elege a escuta e o diálogo como prioridades para o seu episcopado na Diocese de Viana do Castelo onde promete estar atento, em particular, aos “mais marginalizados da sociedade”.
No entender do novo bispo de Viana do Castelo, os marginalizados são "um grito à nossa consciência. Um incomodo que devíamos ter para despertar o nosso sentido de fraternidade”.
O até agora Bispo de Angra admite não ter “grandes projetos ou expectativas” para a sua nova missão, a não ser “conhecer verdadeiramente as pessoas”.
“No fundo vai ser o povo de Deus da diocese de Viana do Castelo quem vai ser o meu guia”, antecipa D. João Lavrador que diz esperar contar com todos: “sacerdotes, leigos” e as “pessoas da cultura, conscientes do que deve ser o verdadeiro humanismo. Tudo isso interessa”, garante.
Uma caminhada na sua nova missão que o, também, presidente da comissão episcopal da Cultura, dos Bens Culturais e das Comunicações Sociais quer fazer com “discernimento”.
“Não estamos em tempo de fazer uma aplicação sem mais das regras ou realidades pastorais que, até puderam ter muito êxito no passado, mas, certamente, já não poderão responder a este tempo. É preciso discernimento”, remata.
D. João Lavrador deixa os Açores, onde estava desde 2015, para assumir a diocese do Alto Minho. Sucede a D. Anacleto Oliveira, vítima de um acidente de viação em setembro de 2020, seu professor e colega no Instituto Superior de Teologia em Coimbra.