O adepto que invadiu o relvado durante o Portugal-Uruguai com uma bandeira arco-íris foi banido dos restantes jogos do Mundial 2022.
Em comunicado, esta terça-feira, a FIFA confirma que o italiano Mario Ferro, conhecido como Falcão, foi libertado sem qualquer sanção judicial, mas não voltará aos estádios do Campeonato do Mundo do Qatar.
"Após a invasão de campo na última noite [segunda-feira], durante o jogo entre Portugal e Uruguai, podemos confirmar que o indivíduo envolvido foi libertado logo após ter sido removido do campo. A sua embaixada foi informada. Como consequência das suas ações, e como é habitual, o seu 'Hayya Card' [entrada para adeptos nos estádios do Mundial] foi cancelado e ele foi proibido de estar em mais jogos neste torneio", lê-se.
Já esta segunda-feira, o governo italiano tinha anunciado que Mario Ferro, de 35 anos, tinha sido "libertado pelas autoridades sem restrições".
Mario Ferri já tem um historial de invasão de relvados, tendo entrado em campo no jogo entre a Bélgica e os Estados Unidos, do Mundial 2014, no Brasil, com uma camisola que dizia: "Salvem os filhos da favela".
Ao minuto 61 do encontro Portugal-Uruguai (2-0), do grupo H, "Falcão" invadiu o relvado do Estádio de Lusail, agitando uma bandeira com as cores do arco-íris. Também vestia uma "t-shirt" com a inscrição "Respect for iranian woman [respeito para as mulheres iranianas]" na parte de trás e "Save Ukraine [salvem a Ucrânia]" na parte da frente.