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A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00h00 de segunda-feira, está a causar uma verdadeira corrida aos postos de combustível, com milhares de portugueses a tentarem atestar os seus automóveis com gasolina ou gasóleo.
O fenómeno tem sido motivo de muita conversa online, especialmente em redes sociais como o Twitter.
Muitos, no entanto, mantêm o bom humor face ao caos registado em vários pontos do país com a corrida aos postos de combustíveis.
"Espero que, quando for o fim do mundo, avisem mais cedo para nos abastecermos com antecedência, não vá acontecer como agora com os combustíveis", disse uma utilizadora.
Outros aproveitaram a situação para falar de outros problemas mundiais.
Há quem tome decisões práticas para fazer frente à escassez de combustível...
... e quem aproveite a oportunidade para fazer críticas clubísticas.
Pelo caminho, muitos falam de mobilidade e defendem a utilização de transportes públicos, incluindo a Câmara Municipal de Lisboa.
Com mais ou menos humor, o certo é que o assunto domina as conversas online em Portugal esta quarta-feira e promete continuar a gerar discussão enquanto durar a greve dos dos motoristas de treansporte de matérias perigosas.
Recorde-se que a greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00h00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder “aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço”.
No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a “situação de alerta” devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.
A greve dos motoristas de matérias perigosas decorre por tempo indeterminado.
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