O primeiro-ministro assume que há um plano para a retirada de cidadãos portugueses do Líbano, e de outros países da região, se tal for necessário.
À entrada para a sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Luís Montenegro começou por desaconselhar viagens para destinos no Médio Oriente, região que vive uma situação complexa. "Nós não mandamos na vontade das pessoas, mas emitimos essa recomendação porque temos a plena noção de que hoje é mesmo muitíssimo perigoso viajar para aqueles destinos, nomeadamente para o Líbano e para toda a zona envolvente", afirmou.
Luís Montenegro vai discursar esta quarta-feira perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas e vai dizer "com todas as letras" que o direito de veto está a ser utilizado "de forma quase abusiva", o que limita a ação daquele organismo da ONU.
"Acho que há uma utilização demasiado recorrente, para não dizer mesmo, às vezes, abusiva, do direito de veto e, portanto, o Conselho de Segurança está a acabar por se transformar num órgão com alguma limitação em termos de operacionalidade. E eu direi isto com todas as letras", afirmou o chefe de Governo.
Luís Montenegro vai também discursar quinta-feira na Assembleia Geral das Nações Unidas.