Massimiliano Fedriga, membro do partido italiano Liga que se opõe à vacinação obrigatória, foi hospitalizado com uma variante altamente contagiosa de varicela.
O político de extrema-direita foi internado no início do mês e ficou em observação durante quatro dias, segundo o jornal “La Repubblica”.
Massimiliano Fedriga é um feroz opositor da lei que obriga os pais a vacinar os filhos para que as crianças possam entrar para a escola.
O dirigente da Liga do Norte considera que a legislação é “estalinista”, apesar de garantir que não é contra as vacinas. “Vacinei os meus filhos mesmo antes da lei obrigatória. Não sou antivacinas, pelo contrário, sou a favor de uma forte aliança com as famílias”, declarou Massimiliano Fedriga à estação Euronews.
Terminou este mês o prazo para as crianças italianas até aos seis anos receberem as suas vacinas. A partir de agora, e segundo o plano do Governo, as crianças não vacinadas deixam de poder frequentar as escolas públicas do país.
A lei foi introduzida pelo anterior ministro da Saúde para obrigar as crianças a receberem vacinas contra a varicela, poliomielite, sarampo, papeira e rubéola.
As crianças até aos seis anos cujos pais não as tenham vacinado ficam excluídas dos infantários e das escolas primárias. Os maiores de seis anos, até aos 16, não podem ser excluídos das escolas mas os seus pais enfrentam multas que podem chegar aos 500 euros se não assegurarem a vacinação dos seus filhos.