De autor desconhecido, mas seguramente datada do século XVI, a imagem foi descoberta por acaso, há cem anos, emparedada numa das paredes principais da Igreja paroquial de Fátima. Reza a história que, no século XIX, para protegerem a imagem das invasões francesas, alguns paroquianos emparedaram-na na parede onde se encontrava o altar.
A ação ficou em segredo e acabou por cair no esquecimento. Em 1919, ao derrubar-se a parede numa obras que visavam aumentar o espaço da igreja, os pedreiros depararam-se com a imagem. O acontecimento foi celebrado com foguetes e a imagem voltou a ser venerada pelos paroquianos.
A comemorar o centenário da descoberta, a paróquia anuncia que “a imagem peregrinará pelas comunidades da paróquia durante o mês de outubro, Mês Missionário e do Rosário”. Tal acontecerá, salienta o pároco de Fátima, padre Rui Marto, “para que todos os paroquianos possam receber a visita da sua Padroeira”.
A volta teve início esta terça feira, 8 de outubro, no lugar de Giesteira, seguindo-se: Boleiros, esta quarta-feira, Maxieira, no dia 15, Ortiga, no dia 16, Montelo, no dia 22, Lombo d’Égua, no dia 23 e Moita Redonda, no dia 29 de outubro. A Imagem será acolhida e permanecerá em cada comunidade entre as 21h00 e as 22h30.
Após o regresso da imagem de Nossa Senhora dos Prazeres à Matriz, a 30 de outubro, a noite será reservada para uma Cantata a Nossa Senhora, com início às 21h00, com a participação dos grupos corais da paróquia. Do programa consta a recitação do rosário e a recriação da história da imagem da Padroeira.