A Agência de Segurança Interna da Polónia está a investigar um surto de legionella que já matou sete pessoas e infetou 113 na Subcarpácia, uma região situada no leste do país, que faz fronteira com a Ucrânia.
A informação foi avançada pela chancelaria do primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki.
Nesta fase, as autoridades polacas não excluem a possibilidade de uma sabotagem.
O secretário de Estado responsável pela Segurança, Stanisçaw Zaryn, sublinha, no Twitter, que se trata para já de uma avaliação de rotina, motivada pela necessidade de “uma vigilância adicional devido à escala atual de ameaças e desafios que o Estado polaco enfrenta", referindo-se ao facto do país apoiar ativamente a Ucrânia no conflito com a Rússia.
Segundo o site de notícias Polsatnews, as infeções terão ocorrido entre 6 e 10 de agosto, tendo o surto começado a ser detetado na semana seguinte.
As vítimas registadas até esta sexta-feira tinham entre 64 e 95 anos e já sofriam de outras doenças crónicas.
A legionella é uma bactéria que se transmite através de gotículas de água (aerossóis) libertados de ambientes aquáticos.
A infeção provoca a chamada doença do legionário, com sintomas semelhantes a uma gripe, que podem evoluir desfavoravelmente para pneumonias e até, nalguns casos, para a morte do paciente.