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As escolas secundárias nos concelhos de risco extremamente elevado vão ser alvo de uma campanha, recorrendo a testes rápidos. A campanha arranca esta quarta-feira, 20 de janeiro, e vai abranger estabelecimentos de ensino públicos e privados.
Em comunicado, o Ministério da Educação acrescenta que "em caso de identificação de surtos ativos será intensificada a testagem, envolvendo e priorizando toda a comunidade escolar dos estabelecimentos de ensino afetados, independentemente do grau de ensino a que pertença".
Segundo o Ministério, os testes serão feitos a alunos, professores e pessoal não docente.
Os encarregados de educação terão de assinar um consentimento informado de forma a que o aluno possa realizar o teste.
A nota do gabinete de Tiago Brandão Rodrigues refere que a informação sobre esta campanha de testagem já seguiu para as escolas.
O primeiro-ministro aludiu ao arranque desta campanha de testagem no debate que decorre no Parlamento, considerando que esta medida vai "reforçar a segurança nas escolas".
O secretário de Estado adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, explicou na Renascença quais são as escolas prioritárias e refere que o ensino presencial depende da evolução da epidemia.
“Inicialmente e prioritariamente, vamos avançar com o rastreio nas escolas [em concelhos] com mais de 960 [casos por 100 mil habitantes] de incidência cumulativa nos últimos 14 dias, no ensino secundário, em zonas com surtos ativos nas escolas. Não só alunos, mas também no pessoal docente e não docente”, reforça o governante.