Foram finalmente libertados, esta quinta-feira, os missionários que tinham sido raptados no Haiti em outubro.
Um grupo de 17 homens, mulheres e crianças de um grupo missionário anabatista dos Estados Unidos e do Canadá foi raptado no dia 16 de outubro, enquanto regressava de visitar um orfanato que financia.
O grupo foi levado por um gangue haitiano, num gesto que se tornou um símbolo da crescente criminalidade na sociedade daquele país cujo Presidente tinha sido assassinado a tiro, em pleno palácio presidencial, semanas antes.
O líder dos 400 Mawozo reivindicou o rapto num vídeo em que pediu um resgate de um milhão de euros por cada membro do grupo.
Depois de mais de um mês em cativeiro dois dos membros do grupo foram libertados e no início de dezembro outros três seguiram-nos. Os últimos 12 missionários foram finalmente libertados agora. Não se sabem detalhes da libertação.
A notícia foi confirmada pelo ministro da Justiça do Haiti e a polícia haitiana diz que os cidadãos norte-americanos foram encontrados de boa saúde.
O grupo Christian Aid Ministries, a que pertencem os missionários, já reagiu, dando graças a Deus pela sua libertação. “Damos glória a Deus por ter atendido a nossa oração – os 12 reféns que ainda restavam estão LIVRES! Juntem-se em louvar Deus pelo facto de dezassete dos nossos entes queridos estarem agora em segurança. Obrigado pelas vossas orações assíduas ao longo dos últimos dois meses”, termina o comunicado, que promete ir fornecendo mais informação à medida que esta surgir.