A afluência às urnas para a eleição do próximo Presidente da República situava-se, até às 12h00, nos 17,07%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Nas últimas eleições presidenciais, em 24 de janeiro de 2016, e à mesma hora, a afluência às urnas foi de 15,82%.
Nas presidenciais de 2016, a taxa de abstenção atingiu os 51,3%.
As urnas para as eleições presidenciais abriram hoje às 8h00 em Portugal Continental e na Madeira e uma hora depois nos Açores devido à diferença horária, encerrando às 19h00.
Na abertura das mesas de voto por todo o país, a CNE verificou que em algumas zonas do país a descarga dos votos antecipados atrasou o início da votação, levando à formação de filas, mas sem problemas de maior e sem qualquer caso reportado de boicote.
Segundo o porta-voz da CNE, João Tiago Machado, registaram-se "três sítios em que houve contingências de abertura de portas", mas que foram fácil e rapidamente resolvidas, nomeadamente houve um assalto numa junta de freguesia, sem que nada tenha sido roubado, e noutras duas situações houve "bloqueios de portões, que foram prontamente resolvidos com recurso a serralheiro".
Entre as 12.450 secções de voto por todo o país, o ato eleitoral foi alvo de incidentes na mesa de voto da Junta de Freguesia de Morgade, em Montalegre, que estava hoje de manhã com portas encerradas a cadeado e bloqueadas por contentores de ecoponto, numa ação de protesto da população contra a exploração de uma mina de lítio a céu aberto.
Desde a abertura das urnas, candidatos e responsáveis políticos têm apelado à participação dos cidadãos, assegurando que estão reunidas as condições sanitárias devido à pandemia da Covid-19 para exercer o direito de voto em segurança.