stá a ser preparado um sistema de aviso às populações em caso de catástrofe. O modelo pode abranger alertas por telefone, rádio e televisão.
Segundo avança esta quarta-feira o “Jornal de Notícias”, o sistema começou a ser debatido na semana passada entre o secretário de Estado da Proteção Civil, o presidente da autoridade nacional das Comunicações (Anacom), os operadores de telecomunicações NOS, Meo, Vodafone e Nowo, além de rádios e canais de televisão.
A Renascença apurou que o sistema deverá ficar operacional até final de junho.
Em declarações à agência Lusa, a porta-voz da Anacom, Ilda Matos, explica que “a ideia surgiu porque, de facto, se constatou que pode ter efeitos benéficos, uma vez que preventivamente se alerta as populações para situações de calamidade e podem adotar para se proteger”.
O objetivo é prestar informação sobre as medidas de autoproteção a adotar em caso de catástrofe, seja incêndio, cheias, sismos, tsunamis ou atentados terroristas.
Ilda Matos exemplifica o sistema de alertas em vigor nos Estados Unidos, que faz avisos à população sobre os furacões e outras catástrofes, identificando a situação, respetiva gravidade e conselhos, e avança que em Portugal o funcionamento será semelhante.
“Serão tidas em consideração as melhores práticas já seguidas noutros países, nos quais são utilizados sistemas de aviso à população potencialmente afetada pela ocorrência ou iminência de ocorrência de um acidente grave ou catástrofe (incêndios florestais, tsunamis, fenómenos meteorológicos adversos, cheias, rutura de barragens, emergências radiológicas, acidentes em estabelecimentos industriais, atentados terroristas, outros), com o objetivo de prestar informação sobre o evento em causa e sobre as medidas de autoproteção a adotar”, acrescenta a Anacom, em comunicado.
Os cidadãos passarão, assim, a receber mensagens com fotografias, vídeos e sons, de modo a saberem reagir e proteger-se. Além das mensagens, deverá haver avisos transmitidos pelos órgãos de comunicação social.