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O fundador do regimento Azov da Ucrânia, Andrei Biletsky, acusou as tropas russas de usarem substâncias químicas em Mariupol, causando três feridos.
Numa mensagem na plataforma Telegram, Biletsky alegou que a Rússia utilizou uma substância venenosa de origem desconhecida, que foi largada por um "drone" (aparelho aéreo não tripulado) na fábrica Azovstal em Mariupol e feriu três pessoas.
Antes, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tinha indicado, no site oficial da Presidência, que um porta-voz russo declarou que podiam ser utilizadas armas químicas contra Mariupol.
Zelensky lembrou que "a utilização de armas químicas pelo exército russo já foi discutida com os líderes mundiais" e considerou que "este momento significa que é necessário reagir à agressão russa de forma muito mais forte e rápida".
O líder ucraniano afirmou também que a UE começou a discutir um sexto pacote de sanções contra a Rússia.
"É tempo de fazer este pacote de tal forma que nem uma palavra sobre armas de destruição maciça seja mais ouvida do lado russo. Um embargo petrolífero contra a Rússia é um imperativo", sublinhou.
Uma das primeiras reações internacionais foi a da ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Elizabeth Truss, que garantiu, numa mensagem na rede social Twitter, que o Reino Unido está a investigar o que aconteceu.