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A Itália registou seis mortes com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, o número mais baixo desde 28 de fevereiro, no início da pandemia de Covid-19, tendo agora um total de 34.744 óbitos, segundo a Proteção Civil italiana.
Nas últimas 24 horas foram igualmente registadas 126 novas infeções com o novo coronavírus, perfazendo um número total de casos em Itália de 240.436.
Cerca de metade dos novos casos, 78, foram detetados na região da Lombardia, no norte do país, a mais afetada pela pandemia.
Contudo, das seis mortes, apenas uma foi registada na Lombardia, tendo as demais ocorrido no Piemonte (duas), Emília-Romagna (duas) e uma na região da Toscana.
O número de doentes em cuidados intensivos continua a diminuir, havendo agora apenas 96 em toda a Itália.
As autoridades continuam a acompanhar de perto alguns focos que têm surgido nos últimos dias, mas consideram que a situação da pandemia está controlada na maioria do território.
Ainda assim, a Lombardia prolongou por mais duas semanas, até 14 de julho, o uso obrigatório de máscara, mesmo em locais abertos, como medida de precaução, de acordo com o presidente da região, Attilio Fontana.
“Embora a máscara incomode, especialmente no calor de julho, o seu uso terá que continuar até 14 de julho”, escreveu Fontana na sua página da rede social Facebook.
“Está quente, muito quente, mas a opinião dos virologistas é de manter ainda as precauções anti-contágio, começando com o uso da máscara”, concluiu o governador da Lombardia.
Por sua vez, o conselheiro regional de Saúde, Giulio Gallera, alertou para a permanência dos riscos.
“O vírus está aí. Será diferente, será menos perigoso, mas está aí. Não devemos abandonar a ideia de que a nossa normalidade deve ser uma normalidade diferente. A máscara, que é um sacrifício hoje, é importante”, aconselha Galera, prometendo avaliar o seu abandono no final de julho.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 501 mil mortos e infetou mais de 10,16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.