José Manuel Antunes não disfarça preocupação pelo momento que o Benfica está a atravessar e assume que frustração, face ao que a equipa prometia, é enorme.
"O investimento feito justificava que se jogasse muito mais e até por aquilo que a equipa técnica prometeu a expetativa era bastante alta e a frustração é enorme", diz o antigo dirigente dos encarnados, em declarações à Renascença, no rescaldo do empate com o Nacional da Madeira.
À exceção de um pequeno conjunto de jogos, em que inclui a exibição frente ao FC Porto no Dragão, a equipa tem desiludido, defende José Manuel Antunes.
"O Benfica tem tido exibições pouco conseguidas (..). tem sido muito cinzento e cinzento escuro. Há muitos anos que não jogava tão pouco Não estamos a jogar mais do que jogávamos no período pós-Covid, com Lage", compara.
O antigo vice-presidente do Benfica chega mesmo a dizer "é aflitivo" assistir ao desempenho das águias, mas mantém a crença de que o panorama "vai melhorar".
"Questões marginais importantes"
Sem querer desviar-se do essencial - "falta qualidade e consistência" -, José Manuel Antunes não deixa de ressalvar que o Benfica também tem sido prejudicado por decisões de arbitragem e assinala que em 15 jornadas ainda não houve um penálti assinalado a favor dos encarnados.
"Há outras questões marginais que são importantes. Houve um penálti a favor do Benfica [frente ao Nacional] que não foi marcado e um a favor do Farense [frente ao FC Porto] que também não foi marcado. Não sei para que serve o VAR, que puxa sempre para o mesmo sítio", protesta.
Depois do empate com o Nacional, o Benfica prepara o jogo da Taça com a Belenenses SAD. A partida está agendada para esta quinta-feira, às 21h15, no Estádio Nacional, no Jamor.
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