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O boletim diário da Direção-Geral de Saúde (DGS) regista 1.356 mortes (mais 14 que na terça-feira) provocados pelo novo coronavírus e 31.292 casos positivos (mais 285, o que supõe um aumento de 0,9%).
Este relatório atualizado mostra uma subida de 253 no número de recuperados, para um total de 18.349. Isto representa 58,6% dos casos. O número de casos ativos aumentou, em 18, para 11.587.
A taxa de letalidade mantém-se nos 4,3% (16,9% acima dos 70 anos).
Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 316.364 casos suspeitos. O relatório desta quarta-feira, com dados atualizados até às 00h00 de terça-feira, revela, ainda, que 1.886 casos ainda aguardam os resultados dos testes laboratoriais e mais de 27 mil pessoas estão sob vigilância das autoridades sanitárias.
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (755), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (335), da região Centro (235), do Algarve (15) e do Alentejo, com um morto. O boletim dá conta de 15 óbitos nos Açores. O arquipélago da Madeira continua sem registo de mortes por Covid-19.
É nos 80 anos para cima que se registam mais óbitos (912), seguido do grupo dos 70 aos 79 anos (265), dos 60 aos 69 anos (121), dos 50 aos 59 anos (42), dos 40 aos 49 anos (15) e dos 20 aos 29 anos, com um óbito.
No total, morreram 692 mulheres e 664 homens com Covid-19.
O Norte concentra a maior parte dos casos confirmados, com 16.703 (cerca de 53,38%). Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo (10.055 - mais 277, o que representa 97,19% dos novos casos), Centro (3.690), Algarve (363), Alentejo (254), Açores (135) e Madeira (90 - desde 7 de maio que este número não muda).
Ao todo, há 223 concelhos com, pelo menos, três casos confirmados do novo coronavírus. Lisboa (+48), Amadora (+39), Sintra (+33), Loures (+31), Vila Franca de Xira (+22) Oeiras (+16), Odivelas (+14) e Seixal (+13) são os concelhos com maior aumento no número de infetados nas últimas 24 horas, segundo o boletim da DGS. Há seis municípios com mais de mil casos. Lisboa ocupa o topo da tabela, com um total de 2.254.
O surto do novo coronavírus na região de Lisboa e Vale do Tejo (mais de 97% dos novos casos desta quarta-feira, como referido) foi abordado na conferência de imprensa, pelo secretário de Estado da Saúde.
António Lacerda Sales rejeitou a realização de testes em massa à Covid-19 em bairros sociais, a menos que esteja em causa um surto e uma investigação epidemiológica, como neste caso concreto.
“Não me parece que, por si só, haja razões para se fazerem testes em bairros sociais, a não ser no âmbito de um surto e de uma investigação epidemiológica. Aí sim, com certeza que haverá a necessidade de fazer testes em função da estratificação do risco e a investigação epidemiológica”, afirmou.
Por outro lado, a diretora-geral da Saúde anunciou que o Bairro da Jamaica já tem quatro curados da Covid-19, entre os 16 casos de infeção comunicados pela Câmara Municipal do Seixal.
Graça Freitas informou, também, que há um surto em Pernes, no distrito de Santarém, com 18 utentes e seis profissionais infetados pela Covid-19.
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (5.265), seguida dos 50 aos 59 anos (5.212), dos 30 aos 39 anos (4.679), dos 80 anos para cima (4.460), dos 20 aos 29 anos (4.049), dos 60 aos 69 anos (3.463) e dos 70 aos 79 anos (2.520).
Globalmente, há em Portugal 18.036 mulheres e 13.256 homens infetados.
Segundo a DGS, 40% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 91% dos casos confirmados.
Cerca de 35,4% dos doentes são tratados no domicílio, conforme revelou o secretário de Estado da Saúde. Em internamento, estão 510 (1,6%) dos pacientes (menos três pessoas que no dia anterior): 66 (0,2%) em unidades de cuidados intensivos (menos cinco) e 1,4% em enfermaria.
De acordo com António Lacerda Sales, foram registados 39 casos do novo coronavírus na rede nacional de cuidados continuados integrados.
"Tivemos casos positivos em 14 unidades, num universo de 359, num total de 39 doentes positivos. Felizmente não se registam mortes desde 22 de abril", assinalou.
O secretário de Estado revelou, ainda, que desde o dia 1 de março, foram realizados mais de 770 mil testes de diagnóstico à Covid-19.
A 15 de maio, foi mesmo ultrapassada a barreira dos 20 mil testes diários. Além disso, já foram feitos, em maio, mais testes que em todo o mês de abril.
A 25 de maio, a percentagem de testes positivos era desigual, nas várias regiões do país: 7% em Lisboa e Vale do Tejo, 4% no Norte, 2% no Algarve, 1% no Centro e 0% na Madeira, nos Açores e no Alentejo. A partir do dia 11 de maio, a percentagem de testes positivos, na média de todo o país, foi sempre inferior a 5%.
Na mesma conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde admitiu que os transportes públicos podem ver a sua cadência reforçada, para que seja possível manter o distanciamento social exigido no interior.
"São processos de observação e aprendizagem, algumas coisas podem ser melhoradas com medidas de maior cadência dos transportes", assumiu Graça Freitas.
A pandemia do novo coronavírus já matou mais de 350 mil pessoas em todo o mundo, mais de três quartos na Europa e nos Estados Unidos, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais. Pelo menos 2.191.200 pacientes são considerados curados.
Foi registado um total de 350.196 mortos em todo o mundo (em 5.589.389 casos de infeção), incluindo 173.713 na Europa, o continente mais afetado desde o início da epidemia em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.
Os Estados Unidos são o país com mais mortes (98.929), à frente do Reino Unido (37.048), Itália (32.955), França (28.530) e Espanha (27.117).